Os Aps. Antônio José e Rita Farias ainda jovens ouviram a voz de Deus e obedeceram, saindo de sua terra natal (Bahia) para expandir o Seu Reino em Contagem/MG. Atualmente o MIM (Ministério Internacional Memorial) é uma Igreja com Propósito de restaurar vidas e famílias através do discipulado.
" Nó nascemos para a luz. Quem segue a Jesus é a luz do mundo.Vivemos debaixo da luz. ' Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.' Sl.36.9
A luz nos dá sabedoria e esperança para a vida. Deus nos guia para a luz. Quem O segue tem a luz e quem é seguido é a luz!" Apóstolo Antônio José Farias.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
12/12/2011 - Dia do Discipulador - O Relacionamento do Discipulado:
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Mateus 28:18-20
Primeira: A ordem que temos é fazer discípulos, e não somente converter pessoas. O convertido é diferente do discípulo. O convertido é o que passou pela porta; o discípulo é o que está no caminho, entre a porta e o alvo, sendo transformado e sendo tratado pelo Senhor. Digo isso porque alguns consideram que “ganhar” pessoas é o principal objetivo do discipulado. Jesus, no evangelho de Mateus (28:18-20) nos exorta a pregarmos o evangelho, mas também a cuidarmos das pessoas. Ensinando aos que ganhamos a guardarem o que receberam.
Segunda: A função do discipulado não é “tratar” as pessoas; É levar as pessoas a se “espelharem” na vida de Cristo. O discipulado não é uma sessão de terapia psicológica. O discipulador deve entender que o discípulo só crescerá se o Senhor estiver envolvido no processo de tratamento.
Terceira: O principal objetivo do discipulado é levar o discípulo a crescer; levar o discípulo a ter sua experiência com o Pai; levar o discípulo a ter relacionamento com o Espírito Santo. Jesus é o caminho. Caminhar no caminho é experimentar no dia-a-dia a vida de Cristo. E a função do discipulado é “provocar” esse relacionamento entre o discípulo e Cristo.
Quarta: O discipulado é dinâmico quando o discípulo ganha com isso e cresce. Ser discípulo implica em crescer porque crescer faz parte da dinâmica da vida. Paulo disse aos Gálatas que eles deveriam ser mestres, ou seja, eles deveriam ter crescido. Crescimento não é tempo de reino. Crescimento está relacionado á maturidade, ou seja, se parecer com Cristo. Temos que nos preocupar se temos pessoas conosco, há anos, que não saem do mesmo lugar. Todo discípulo que tem uma experiência pessoal com o Senhor, cresce.
Quinta: A relação do discipulado é baseada numa relação de paternidade. São pessoas, que estavam sozinhas, no mundo, desorientadas, e que encontraram no seio da igreja, homens e mulheres dispostos a darem suas vidas. Isso é uma relação de pais e filhos. Não há espaço para reuniões formais que estejam fora do contexto familiar. Não há espaço para individualismo, nem caminhadas solitárias.
Sexta: A autoridade do discipulado não é uma escala de valor, e sim uma escala de serviço. Em I Pedro 3:7 Paulo diz que o homem é o cabeça da mulher, mas ambos, são herdeiros da graça. Assim é o discipulado. De maneira nenhuma a nossa visão pode permitir que no discipulado alguém exerça senhorio sobre o outro. O correto é que no discipulado um ensine e o outro aprenda. É transmissão de vida, não de poder. Nesse relacionamento não pode haver autoritarismo, nem imposição, tampouco manifestações pessoais sobre o discípulo.
Sétima: Nesse relacionamento não há espaço para “preferências”. O discipulador não tem a preferência de ser “procurado”. Não deve haver frases do tipo: “É o discípulo quem corre atrás... É o discípulo quem procura o discipulador...” Precisamos entender que o discípulo deve correr atrás de Cristo. E somente. O discipulado é uma relação de paternidade. Ninguém tem a preferência sobre o outro. O discipulador deve procurar o discípulo por ter um coração de “pai”. Por outro lado, o discípulo deve procurar seu discipulador por entender que necessita de alguém que o oriente e o ajude na sua caminhada. É uma relação de mão dupla.
Barnabé era um homem que gostava de ajudar as pessoas totalmente desprovidas.
Barnabé era um homem fantástico. O seu ministério foi um ministério de “retaguarda”: um trabalho feito nos bastidores, fora das vistas dos espectadores.
Barnabé, também chamado de José da Consolação, era natural de Chipre e membro da igreja de Jerusalém. Vendeu suas terras para dar o dinheiro aos cristãos pobres da Judéia. Em Atos dos Apóstolos 4:37 lemos que “Barnabé tinha um campo e vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos Apóstolos”. Barnabé, o Filho da Consolação, encoraja os outros pelo exemplo. Ele vai à frente a mostrar ao caminho. Este homem está preocupado com os Cristãos pobres de Jerusalém. E o que faz ele? Dá o exemplo. Vende a sua propriedade e dá o dinheiro para ser distribuído conforme as necessidades de cada um. Este é um encorajamento muito prático.
Referência bíblica:
Coração generoso (Atos 4:36-37)
Ajudou Paulo no ministério (Atos 9:26-27)
Bom testemunho (Atos 11:22-26)
Homem humilde ( Atos 14:8-18)
Homem paciente (Atos 13:1-5, 13 ; Atos 15:36-41)
Deu a vida por Jesus (Atos 15:25-26)
Barnabé era verdadeiramente o Filho de Incentivo, que sempre olhou para o melhor nas pessoas, e Deus quer que aprendamos com o exemplo de Barnabé, de sempre dar mais uma chance as pessoas, de saber ver o que cada um tem de bom.
Entre nesse Projeto e venha semear na Casa do Senhor.